Resenha:Perdão, Leonard Peacock

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Titulo:Perdão,Leonard Peacock
Titulo Original:Forgive Me, Leonard Peacock
Editora:Intrínseca 
Autor: Matthew Quick
Ano:2013


Sinopse:Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart;Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Sillverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto


Hoje eu quero falar de um livro que eu meio super me identifiquei em uma época bem triste da minha vida. É, não vamos entrar em detalhes, mas “Perdão, Leonard Peacock” me fez ter alguns ataques de choro constantes, mas hoje tá tudo bem né? Passado é passado e ele só existe na minha prova de inglês amanhã. “Uma tigela de mingau de aveia com uma P-38 ao lado, como se fosse uma colher — esse arranjo, fotografado, pode ser arte moderna, certo? Babaquice. Mas também é engraçado.” Ah, não é todo dia que você pega um livro e tem um otário querendo se matar no dia do próprio aniversário com uma arma da Segunda Guerra (olha, pra falar a verdade, nem passou pela minha cabeça o fato de ser da SGM quando eu estava lendo o livro, aliás, algum mestre da inteligência viu?). O pior do Leonard é que ele é lindo (eu fiquei louca pra entrar no livro e salvá-lo) com as pessoas que ele gosta, e olha que não são muitas. Leonard tinha um melhor amigo, que se tornou seu maior inimigo, então ele planeja tudo. 
  Vai deixar presentes embrulhados em um papel rosa para as pessoas que mais gosta, atirar em seu ex-amigo e depois se matar.  Mas que plano perfeito para se desistir da vida e ser lembrado pra sempre… As notas de rodapé são bem interessantes também, é como se fosse um pensamento paralelo onde Leonard explica seus raciocínios e coisas engraçadas da sua vida (livro em 1ª pessoa, adoro). Ok,  é um livro bem engraçado. Às vezes. Ele conta como foi a sua relação com todos os “ganhadores de presente” e assim, aparece à primeira Carta do Futuro. 
  É uma ótima ideia, pois pelo que eu entendi, ele escrevia as cartas como se estivesse no futuro mesmo, conversando com si próprio. Eu tive vontade de fazer isso, mas afu, não sei por que não fiz ainda. É, eu bem que queria falar o final pra todo mundo pra terminar a resenha lindamente, mas o que posso deixar é uma receita que li e logo depois passei no supermercado e fui pra casa ser gorda: “ Há uma mercearia local a uns seis quarteirões de nossa casa e ali encontro tudo de que preciso em cerca de dez minutos. Leite. Ovos. Manteiga. Mistura para panqueca. Xarope de bordo. Raspas de chocolate. Bananas. (…) Tento me concentrar nas panquecas. Posso sentir o chocolate e as bananas derretendo em minha boca. Panquecas são gostosas. Vão me preencher”. Aí fica a dúvida né, se isso acontece antes ou depois da morte dele. Curiosidades a parte, fica a minha super-recomendação (com hífen, sim!) para essa obra.

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2 comentários

  1. Adorei sua resenha, deixa um tom de surpresa. Estou querendo muito ler esse livro, mas cade o dinheiro para compra-lo kk. Sua resenha me deixou mais ansioso para compra-lo.
    Um grande abraço.

    Meu blog: http://solivrobr.blogspot.com.br/

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  2. Oi. Nossa, que resenha. Vontade imensa de ler aqui. Adoro livros assim (meio suicidas? , sei lá, sou meio doida ). hehheheh. Mas amei sua resenha. beijos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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